Designa-se por uma falência circulatória periférica, isto é, um estado de colapso do aparelho cardiovascular.
Sinais e sintomas
Para determinar a presença do choque, o socorrista deve ter em conta um conjunto de sinais e sintomas que podem surgir:
· Diminuição da temperatura corporal;
· Palidez;
· Pele húmida ou até viscosa;
· Pulsação rápida e fraca;
· Há agitação inicial e depois apatia;
· Pode existir dilatação pupilar;
· Ventilação superficial, difícil, rápida ou ofegante e irregular;
· Em muitas situações a vítima fica inconsciente;
· A vítima pode sentir náuseas e mesmo vomitar.
Até à chegada de socorro especializado o socorrista deve manter a vítima aquecida, deitada e sossegada.
Posição Lateral de Segurança (PLS)
1- O socorrista deve ajoelhar-se ao lado da vítima, alinhar-lhe as pernas e os braços e alargar-lhe o vestuário na zona do pescoço (ex.: camisas e gravatas) e do abdómen (ex.: calças e cintos);
2- Colocar o braço da vítima dobrado ao nível do cotovelo (o braço que se encontra no lado do socorrista);
3- Encostar as costas da outra mão da vítima na face da cara (do lado do socorrista);
4- Flectir a perna da vítima do lado oposto ao do socorrista, mantendo o pé colocado no chão, dobrando ao nível do joelho;
5- Com uma mão a apoiar a cabeça e outra a perna, ao nível do joelho, puxar o corpo da vítima, rodando-o para o seu lado. Ajustar a perna que fica por cima, formando um ângulo recto, ao nível da coxa e do joelho. Se for preciso, reajustar a mão da vítima sob a face, para que a cabeça fique em extensão, e certificar-se de que a via aérea se mantém aberta e a pessoa respira sem fazer ruído;
6- Vigiar o estado geral da vítima.
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